Crítica: “57 Segundos”

Ter a chance de mudar algo em nosso passado. E é um desejo que, certamente, já nos ocorreu em algum momento, seja para reparar injustiças, erros ou evitar fatos que possam nos prejudicar.

Viajar no tempo tem sido um tema recorrente em várias obras dos mais diversos gêneros e, mesmo assim, mantém seu fascínio intacto. Afinal, mesmo a mais vaga possibilidade disso acontecer já basta para mexer com nossa incessante ânsia por mudanças.

Em “57 Segundos” (57 Seconds) que chega ao Adrenalina Pura, conhecemos Franklin Fox (Josh Hutcherson), jovem que, sob o pseudônimo “Remedy” mantém um blog sobre saúde mental, que também serve como ferramenta para trazer à tona os bastidores da poderosa indústria farmacêutica.

Tal atitude se dá pela busca de vingança do protagonista que perdeu a irmã gêmea, quatro anos atrás, após esta sofrer um acidente e ter uma overdose causada por uma medicação colocada no mercado – mesmo com o magnata responsável por sua produção, Sig Thorensen (Greg Germann), ciente de todas as suas implicações e efeitos colaterais.

Franklin terá a chance de rescrever seu futuro – da maneira que lhe for mais conveniente – após um inesperado fato ocorrido durante a palestra do guru de saúde e tecnologia Anton Burrell (Morgan Freeman).

Ao encontrar um anel capaz de retroceder o tempo em 57 segundos, o protagonista passará a usar o artefato em benefício próprio, o que significa grandes quantias de dinheiro, um relacionamento relâmpago – cujas imperfeições são apagadas quantas vezes forem necessárias – e a possibilidade de se infiltrar no império da Farmacêutica Renson, a fim de expor sua problemática atuação perante os consumidores.

Embora exploradas de maneira apressada (até pela curta duração do longa dirigido por Rusty Cundieff – que também escreve o roteiro junto a Macon Blair), as premissas de viagem temporal e da busca por justiça seguem relevantes, é obvio. Mas, o que mais me chamou a atenção foi a tecnologia oferecida por Burrell: uma pulseira chamada Tri-Band.

O objeto ajudaria seus usuários a terem uma eficiente conjunção entre saúde mental, física e espiritual, o que culminaria em uma geração livre de doenças e, por consequência, não dependente de nenhum tipo de remédio ou tratamento. Uma ideia bem interessante.

Baseado no ótimo conto de 1972, “Lúcifer!” – do autor britânico de ficção científica, Edwin Charles Tubb – se “57 Segundos” não entrega mais do que promete, tampouco incomoda com seu resultado final.

por Angela Debellis

*Título assistido em Cabine de Imprensa Virtual promovida pelo Adrenalina Pura.

Filed in: BD, DVD, Digital

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