Chega aos cinemas “Minha Mãe é uma Peça 2”, sequência da comédia “Minha Mãe é uma Peça”, que vendeu 4,6 milhões de ingressos em 2013, quando foi lançada. O filme é uma sátira e homenagem de Paulo Gustavo a sua própria mãe, Dona Déa.
O longa é dirigido por César Rodrigues, produzido por Iafa Britz e roteirizado por Fil Braz em parceria com Paulo Gustavo, que mais uma vez dá vida à mãe mais querida do Brasil, Dona Hermínia.
Gira em torno da história de uma mãe superprotetora que não leva desaforo para casa. Dessa vez, Dona Hermínia (Paulo Gustavo) surge como uma apresentadora de TV bem-sucedida, que vive em função de seus filhos. Sem paciência e escandalosa, usa suas indiretas para que eles, Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo), tenham mais responsabilidade.
Ao longo da trama passa pela “síndrome do ninho vazio”, com a ida de seus dois filhos para São Paulo, em busca de seus sonhos e carreira. No geral, mostra o que supostamente todas as mães sentirão um dia, ao imaginarem que não estão mais protegendo e se preocupando com seus filhos como poderiam, ainda que isso seja sua responsabilidade por toda a vida.
Além da angústia, Hermínia, tem que lidar com as desavenças com seus filhos e ex-marido. Para completar, há a presença de Pedrinho (David Goulat) – neto inconveniente, que abusa da pouca paciência que lhe resta – e a vinda de sua irmã “mente aberta”, Lúcia Helena (Patrycia Travassos), de Nova Iorque para sua casa no Rio de Janeiro.
Apesar de super – produzido, e com histórias interessantes na trama, é apenas mais do mesmo conteúdo apresentado no filme original. A história está repleta de acontecimentos paralelos que se desencontram e acabam perdendo o foco.
O longa peca pela repetição, mas se apoia na espontaneidade e carisma de Paulo Gustavo, que consegue, em vários momentos, divertir os espectadores.
por Caroline Lima – especial para A Toupeira
