Nossa história de amor com a Escape Time começou em 2017. De lá pra cá, entre salas regulares, games nos formatos pocket e on line foram dezoito aventuras – a maioria com êxito nas fugas.
E hoje, foi dia de conhecer a última sala que faltava (entre as regulares): Asylum – O Asilo dos Famintos. Tentamos arduamente, até o fim, mas não conseguimos escapar – mesmo com uma equipe composta quase que totalmente por veteranos.
A sala – cuja dificuldade consta como alta no site oficial – nos conduz ao interior de um manicômio, onde está acontecendo o desaparecimento de alguns internos. Para piorar, há indícios que levam a suspeitar de algo macabro escondido em suas instalações, parte de um esquema liderado pelo médico responsável pelo local, Dr. Lecter. Conseguiu fazer a associação? Pois é.
Os cenários surpreendem tanto pela quantidade, quanto pela qualidade. Em comum, o fato de serem ambientes muito escuros (com exceção do primeiro, que conta com boa iluminação), o que faz o uso da lanterna (acoplada ao rádio pelo qual é possível pedir dicas ao monitor) disponibilizada ao grupo, algo quase constante.
A falta de luz dificulta ainda mais a missão de abrir inúmeros cadeados, então, é importante haver pelo menos um jogador com boa visão para dar conta do recado. Assim como é válido dizer que a sala é recomendada para quem já conhece a dinâmica dos jogos de fuga, já que estreantes podem ter dificuldades maiores em compreender as propostas de alguns desafios.
Os enigmas são muito inteligentes e, uma vez que se pega o jeito, percebe-se a linearidade da história (embora, como em várias salas, algumas coisas necessitem ser vistas sob mais de um ângulo / em mais de um ambiente para serem percebidas). Fique atento(a) aos detalhes e não descarte nenhum item encontrado, porque tudo pode ser relevantes em algum momento.
Nós tivemos grande dificuldade em resolver os desafios iniciais, o que nos fez perder minutos preciosos na primeira ambientação. Isso nos custou a derrota, pois, quando chegamos na parte final, já não tínhamos tempo para tentar entender as pistas e chegar às respostas faltantes.
Mas, Maurício – o monitor que nos auxiliou com muita dedicação – acabou nos explicando o que deveríamos ter feito para sair e, confesso que as resoluções derradeiras entraram para a minha galeria de favoritos. Gostaria muito de ter chegado a elas com meus companheiros de equipe.
Importante: Para chegar à sala, é preciso subir uma escada. Dentro dos ambientes, além da baixa iluminação, há o impedimento de alguns corredores serem estreitos, além de haver partes com uma disposição de elementos que pode dificultar o trânsito e o acesso de algumas pessoas.
Fica o agradecimento à assessora Monique e a todos(as) da equipe da Escape Time, que durante esse anos, sempre nos receberam com carinho e respeito pelo trabalho dos Escapers Divertidos. Nosso próximo encontro será dentro da Horror Expo 2024, que acontece dias 09 e 10 de novembro, em São Paulo. Na unidade do Brooklyn, pelo menos até a inauguração de alguma nova sala, não há mais missões para nós. Já estamos com saudades.
Para mais informações e reservas, acesse: https://escapetime.com.br/
por Angela Debellis