Direto da Toca: Estivemos na sala “A Vila do Chaves” do Escape 60

Com uma história de amor entre os fãs que já dura 47 anos, é fácil imaginar que adentrar em um jogo de fuga temático de certo garotinho mexicano seria algo emocionante. Junto a nossos colegas Escapers Divertidos fomos conhecer “A “Vila do Chaves” na Unidade Jardins do Escape 60 e contamos o que esperar da experiência:

Tinha que ser o Chaves

Apesar de a sala carregar o nome do protagonista do longevo programa de TV – atualmente exibido todas as noites no canal Multishow -, a trama principal da partida não gira em torno dele, mas da necessidade de se encontrar um envelope contendo o valor suficiente para, finalmente, quitar os quatorze meses de aluguel atrasado do Seu Madruga, evitando assim, que o Sr. Barriga tenha argumentos para despejá-lo de sua casa.

Suco de Limão, que parece de Tamarindo e que tem gosto de Groselha

Há muitos enigmas a serem decifrados no espaço de 60 minutos, sendo vários dependentes de combinações corretas em cadeados. E, apesar de interessantes, nem tudo faz sentido à primeira vista, o que pode ser complicado para o desenvolvimento da ação da equipe. Precisamos de várias dicas para começar a entender como proceder para encontrar as soluções.

Ninguém tem paciência comigo

A maior desvantagem que vi, foi que, após um tempo maior do que esperado para termos algum êxito, os ânimos vão se alterando e é preciso tomar um imenso cuidado para que o trabalho em grupo não seja prejudicado. Como sempre, se muitos tentarem desvendar o mesmo enigma simultaneamente, a tendência é não conseguir fazê-lo em um tempo razoável.

Então, apesar da sala comportar times de até 12 pessoas, eu não recomendaria uma formação desse porte. Nós estávamos em 6 integrantes e já foi o suficiente para começar o excesso de ruídos em certo momento.

Ai, que burro! Dá zero pra ele!

Apesar de manter o padrão de não exigir nenhum tipo de esforço físico para resolver as charadas, é importante salientar o fato de que algumas envolvem certa habilidade com números e, no meio da pressão da passagem de tempo – vista no cronômetro disponível desde o início da partida – isso pode ser um agravante.

É legal (e muito útil) que entre os jogadores haja pelo menos um que consiga manter a concentração nos momentos em que a matemática for imprescindível.

Você não vai com a minha cara?

Ainda que a cenografia seja incrível e faça com que já em nossa entrada no espaço, possamos nos transportar para a famosa Vila, senti falta de uma maior utilização da mitologia dos personagens.

Há objetos que nos remetem a eles, mas, efetivamente muita coisa que poderia ter rendido excelentes desafios foi deixada de fora.

Tá bom, mas não se irrite

Outro fator que pode ser decisivo para o sucesso da equipe são as dicas. O local segue a regra de que, caso o monitor (no nosso caso, Igor) perceba que os jogadores estão “travados” há muito tempo, sem progredir nos desafios, uma dica será fornecida através do alto-falante.

O problema é que, como já aconteceu em outras ocasiões (incluindo em outros Escapes que também têm essa política) algumas dicas acabam sendo desperdiçadas, porque são referentes a pontos que já foram resolvidos.

Talvez fosse mais interessante atender os pedidos do próprio grupo, quando este achasse que precisava de alguma ajuda para entender / resolver os enigmas.

Isso, isso, isso!

No fim, não conseguimos escapar da sala, faltando encontrar apenas a última resposta para destravar a porta de saída. Encerrado o jogo, a solução nos foi revelada pelo monitor e, pareceu coerente com as pistas que já tínhamos em mãos, apesar de demandar uma atenção extrema aos detalhes e, mais uma vez, a manutenção da calma – coisa bem complicada para quem chegou a esse ponto faltando menos de um minuto para acabar o tempo.

“A Vila do Chaves” está disponível na Unidade Jardins do Escape 60, localizada na capital paulista. Para mais informações e reservas, acesse o site: www.escape60.com.br.

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por Angela Debellis

Filed in: Direto da Toca, Saia da Toca

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