Direto da Toca: Fomos à Mega Exposição “Dinossauros – Patagotitan, O Maior do Mundo”

Em um mundo no qual a importância das coisas se perde cada vez mais rápido (o que é sucesso hoje, tende a cair no esquecimento amanhã com uma velocidade assustadora), é absolutamente incrível perceber o quanto dinossauros e pré-história, no geral, continuam sendo relevantes – e adorados pelo grande público.

Isso pôde ser mais uma vez comprovado na manhã de hoje, quando ocorreu a Coletiva de Imprensa de “Dinossauros – Patagotitan, O Maior do Mundo”, Mega Exposição que permanecerá aberta ao público até 27 de novembro, no Pavilhão da Cultura Brasileira, localizado no Parque do Ibirapuera em São Paulo.

Quem comparecer ao local terá oportunidade de aproveitar parte do conteúdo, mesmo que não obtenha ingresso, uma vez que há a “Praça Dinos”, área temática que antecede os salões onde a exposição está montada. Nesse pré-cenário, há as chamadas instalações instagramáveis, um Café com disponibilidade de mesas para degustar o cardápio no próprio espaço, além de uma loja que oferece uma boa gama de produtos – que vão de copos e brinquedos, a bonés e camisetas – para quem quiser levar uma lembrança da exposição.

Também há a parte interativa, que conta com plataformas no chão, que, quando focadas através de aplicativo específico – que pode ser baixado gratuitamente – possibilita a  visualização de dinossauros em movimento.

Já quem estiver com o ingresso em mãos (que pode ser comprado pela Internet ou na Bilheteria física), os visitantes são convidados a fazer uma viagem há milhões de anos, quando nosso planeta era dominado por criaturas que, embora tenham entrado em extinção há tanto tempo, seguem vivas no imaginário popular e nos trabalhos de estudiosos.

Entre eles, paleontólogos como Luiz E. Anelli – responsável pela exposição no Brasil, professor da USP e escritor de livros como “Brasil dos Dinossauros” – e Diego Pol, do Museu de Paleontologia Egidio Feruglio (localizado na cidade de Trelew, província de Chubut, na Argentina), que esteve envolvido na descoberta do Patagotitan.

A imprensa foi agraciada com o privilégio de ter sua visita guiada pela dupla, que, com seus vastos conhecimentos, enriqueceu ainda mais o repertório de informações que fazem parte de todo o percurso percorrido na Exposição, que vão de curiosidades a dados científicos sobre cada espécie retratada através de réplicas fiéis e /ou fósseis reais.

Se tudo impressiona, é impossível não destacar o carro-chefe do evento: o Patagotitan ocupa um espaço esplendoroso na parte final do passeio. Sua réplica completa em tamanho natural, quando observada de perto, mostra o quanto o ser humano pareceria diminuto perto dele – fato que pode ser registrado de modo bastante divertido ao se tirar uma foto ao lado do fêmur do animal – o maior fóssil exposto no local.

Os entusiastas do tema certamente ficarão emocionados com a chance de ver parte da história tão de pertinho. O que podem parecer simples fragmentos à primeira vista carregam um valor, uma importância, que nem mesmo milhões de anos foram capazes de diminuir – pelo contrário, parece que a passagem do tempo só favorece, ainda mais, a história desses animais tão impressionantes.

Crédito das fotos: Angela Debellis.

por Angela Debellis

Filed in: Direto da Toca, Saia da Toca

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